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Passo a passo de uma coreografia

lucy 9 de novembro de 2021 Sem categoria

Coreografar é algo que sempre me encantou! Apesar da dança árabe ter a sua carga de improviso muito presente, as coreografias sempre foram algo que me despertavam um sentimento. E é sobre isso que eu vim falar hoje, sobre como eu faço a criação das minhas coreografias e como é o “método” que funciona pra mim.

Pega papel e caneta e vamos lá!

Então… Já falei isso algumas vezes para pessoas próximas a mim, e sempre é algo que causa uma surpresa na maioria das pessoas. Eu começo a minha coreografia sentada, com papel e caneta! Não, eu não “sinto a música” pra depois ver o que dá hahaha

Primeiro passo: Mapear toda a música! O que isso significa? Significa escrever todos os ritmos que ela tem, como que é o andamento da melodia, ARBAS! ARAJS!, o que a letra fala (quando houver letra), tem taksim? Qual instrumento?, tem folclore? Qual folclore? (se for uma rotina oriental), identificar a entrada em cena (porque eu sempre entro em cena, dificilmente começo coreografia posicionada), identificar partes da música onde é possível fazer algo diferente, etc. Basicamente transcrever a música para o papel de maneira a analisa-la por completo.

Feito isso, fica mais fácil perceber quais passos podem ser usados em quais partes da música. Por exemplo, em um ritmo rápido como o Laff (2t), separe aqueles passos de deslocamento, passos que te façam movimentar pelo palco (tenha sequências destes passos anotadas para utilizar na sua coreografia). Observe que não adianta fazer uma sequência apenas com a base rítmica e ir agrupando uma na outra! Eu sempre inicio com a base rítmica (porque é mais fácil pra mim), mas atenta para ouvir a melodia e modificar as sequências para que “casem” com a melodia da música também!

Sobre criação de sequências e como “casar” elas com a melodia eu posso fazer uma outra postagem, provavelmente um vídeo algum dia para explicar melhor se vocês quiserem (comentem aqui se querem um vídeo meu gravando essa explicação).

Buenas! Feito as sequências de passos no quadril, hora de observar os braços (porque eu tenho a tendência de ficar com os braços na lateral a vida inteira se deixar). Sempre teremos o braço que fica mais “natural” pra gente na hora dos movimentos, mas procure fugir um pouco deles, pois é uma coreografia, você pode treinar quantas vezes quiser, utilize variação de braços para fugir um pouco dos vícios! Daí gostaria de fazer um adendo e dizer que a transição dos braços é tão importante quanto as transições do quadril! Não adianta fazer braços que não tem “fluidez”, entende?

Estamos quase lá! Já temos o mapa e já temos as sequências, o que falta? DESLOCAMENTOS! Sim!!! Utilize o palco, não é só o centro que existe não hahahaha Não tenha medo de virar de costas, de usar o fundo do palco, de usar as diagonais (não só virar pra elas, ok?) e temos a diferença de planos também (ponta de pé, pé no chão, joelhos flexionados, agachada e deitada). Teus passos e o teu mapa são teus guias. De uma maneira geral, para deixar bem prático a coisa: Ritmos rápidos (como laff e valsa), desloque muito! Ritmos cadenciados (como maksum, said, baladi), desloque um pouco menos. Ritmos de andamento lento ou muito marcados (como wahdes, masmoudi, ayoub) não desloque. Via de regra, essas dicas podem te ajudar a começar!

犀利士
t-weight: 400; text-align: center;”>Grande beijo no coração de vocês,

Marina Peretto

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Musicalidade Árabe

lucy 9 de novembro de 2021 Sem categoria

Hoje eu gostaria de falar um pouquinho sobre a musicalidade árabe. É um assunto que abordo a partir do primeiro dia da a aluna em sala de aula, pelo simples motivo de que NÃO HÁ DANÇA SEM MÚSICA. Por isso, musicalidade deve estar presente ativamente no nosso corpo para fazermos a leitura dela em nossos movimentos.

Quanto a música árabe, ela “soa” de maneira estranha para quem nunca ouviu, parece até desafinada. Isso porque os árabes utilizam mais semitons do que a nossa escala musical. É preciso paciência e dedicação para que essa sonoridade se torne mais “natural” para o seu ouvido, isso significa ouvir muita música árabe, sim! Mas não só isso, os arranjos árabes são completamente harmoniosos e refinados, a melodia está em constante contato com o ritmo e este conjunto se torna uma única composição! É incrivelmente rico de detalhes e você consegue viver inúmeras experiências escutando a mesma música várias vezes.

Agora, como transportar esse conhecimento para a sua dança? Calma! Não queira ler todos os instrumentos de uma vez, isso é um erro muito comum conforme a musicalidade vai ficando mais aguçada. É comum as bailarinas dizerem que você deve ler em seu corpo aquele instrumento que está mais alto, ora o derbak marcando o ritmo, ora uma nay fazendo um solo, ora o violino comandando a melodia. Mas eu costumo acreditar que, para que você possa desfrutar da música, porque não buscar aquele instrumento que está ao fundo e trazê-lo em evidência? Claro, em momentos eventuais da música, para dar aquele “toque especial” à sua dança. Experimente!

Outra dica importante: Atente-se aos finais de frases melódicas! Os finais de frases são importantíssimos, pois é ali que você conecta uma sequência com a outra. As músicas árabes costumam ter finalização de frases com silêncios, notas alongadas, marcações fortes, etc. Escute a música e procure estes momentos para identificar quando as frases melódicas terminam.

Gente! É tanta coisa que podemos observar na música árabe, mas por enquanto vai essas dicas para eu não me alongar muito (já me alongando né?). Mas comenta aqui em baixo se você quer mais dicas sobre musicalidade (tenho várias) e se voc犀利士
ê gostou deste texto e quer outros como este, deixa seu comentário também, que é muito importante pra mim ter este feedback de vocês!

Grande beijo no coração de vocês,

Marina Peretto

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Instrumentos Árabes

lucy 10 de setembro de 2018 Sem categoria

Como todos sabemos, as músicas árabes são muito diferentes das músicas ocidentais. Isso acontece, pois os instrumentos utilizados são diferentes do que utilizamos em nossas músicas, e quando utilizam um instrumento “ocidental”, este instrumento sofre modificações para alcançar ainda mais notas.

Alguns dos instrumentos muito utilizados por eles são:

– Alaúde (Ud): É um instrumento com cordas e lembra muito um violão, sua caixa tem forma de gota e o braço normalmente é curto.

– Nay: É um instrumento de sopro (flauta). Tem origem no Egito e geralmente é feita de cana.

– Qanun: É um instrumento de cordas tipo cítara. Tem sua origem na região do Farab (atual Irã). Este instrumento é apoiado no colo e tocado com palhetas.

– Riq: É um pandeiro, instrumento percussivo feito com uma estrutura de madeira podendo ser coberta nos lados interno e externo com incrustações como madrepérola, marfim ou madeira decorativa e revestido de um lado com pele de peixe ou de cabra.

– Joza: É o antecessor do violino. Tem sua origem no Iraque e contêm apenas 4 cordas.

– Snujs: Também chamados de Címbalos, são pratinhos que se fixam aos dedos polegar e médio das duas mãos. Eles têm diferentes taman犀利士
hos podendo modificar o som para mais grave e mais agudo conforme o tamanho.

– Teclado: O teclado árabe, diferente do teclado ocidental, possui um maior número de notas. Eles utilizam mais frações de um tom. Por isso, nunca conseguiremos tocar uma música árabe em um teclado ocidental.

– Acordeon: O acordeon é bastante utilizado na música árabe, inclusive para taksim. Porém, como eles utilizam uma abrangência maior de notas em suas músicas, eles abrem o acordeon e o raspam por dentro, a fim de atingirem as frações de notas que havia mencionado.

Um grande beijo,

Marina Peretto

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A Dança Árabe para Crianças e Adolescentes

lucy 4 de setembro de 2018 Sem categoria

A Dança Árabe (ou dança do ventre) é conhecida por seu caráter delicado e feminino. Porém, apesar da intenção elegante e séria, ainda é possível perceber dúvidas quando se fala desta dança para crianças ou adolescentes.

Sim, elas podem praticar dança do ventre!

            Os movimentos ensinados nas aulas respeitam a idade das alunas, reforçam ritmo, musicalidade e expressão criativa. As turmas são exclusivas para cada uma das fases para que o ambiente de interação, o esforço e o resultado sejam lineares. A aula vai muito além do ensino de passos, pois as vivências que a dança proporciona geram inúmeros benefícios físicos, psicológicos e sociais.

            São aulas que misturam o ensino de algumas técnicas com momentos de lazer, exploração de espaço, diferentes brincadeiras e ritmos que trabalham o corpo e agilidade.

            Olha quantos benefícios a dança proporciona à crianças:

– Melhora a postura e a flexibilidade!

– Estimula a criatividade!

– Tonifica a musculatura do corpo todo!

– Melhora a coordenação motora!

– Ativa a circulação sanguínea e a queima de calorias!

– Aumenta a auto estima!

– Trabalha a timidez!

– Melhora a capacidade de concentração!

– Estimula o convívio social e novas amizades!

– Relaxa o corpo e a mente!

            Com uma orientação correta e cuidadosa se transmite toda a delicadeza, magia e beleza dessa arte, de forma lúdica, criativa e prazerosa. Viu só, elas podem sim!

Beijos, Aline Kautzmann Meurer

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O Bhangra e Eu

lucy 4 de setembro de 2018 Sem categoria

Não é de hoje que essa dança chama minha atenção, quem pesquisa sobre dança indiana logo se depara com esse estilo cheio de energia e que mostra tanto o jeito de ser do seu povo…não o povo indiano num geral, mas o povo Punjab. Irreverente, marrento, criativo e divertido dentre tantas outras qualidades que poderia usar para descrever, essas me vêm à cabeça como uma lembrança muito forte. A lembrança de quem aprendeu, dançou e viveu bhangra no Punjab.

Minha saga com o bhangra começou quando repentinamente recebi uma proposta para trabalhar como bailarina na Índia. Eles precisavam de bailarinas que soubesse dança do ventre, mas que também conseguissem aprender dança indiana rapidamente. Como eu já trabalhava com o bharatanatyam e o Bollywood aqui no Brasil logo achei que essa era uma proposta perfeita para mim. Durante minhas pesquisas sobre a idoneidade da empresa logo descobri que a dança que eu iria aprender seria bhangra, aí tive certeza que o trabalho era para mim, aprender bhangra, ver na raiz como a coisa acontece é bem a minha cara!!! Me fui.

Horas de viagem até Nova Delhi e depois mais muitas horas de caro até Ludhiana onde moraria por 3 meses. Chegamos a noite e no outro dia fomos ver um show da empresa que nos (eu e Sasha minha colega de quarto e de vida no Punjab) contratou, 4 horas de show, diversos artistas e toda a confusão e loucura que pode ter um show desse tipo na Índia. Ao voltar para casa no fim da tarde o primeiro ensaio, foram apenas 4 horas onde aprendi e repeti infinitas vezes passos básicos. Não havia sala de dança, nem espelho nem qualquer estrutura para ensino, muito menos didática de como ensinar…era quem sabe faz quem não sabe tenta copiar e entender o que está acontecendo. Fomos dormir cansadas, mas achando que “até que não foi tão ruim”. Mal sabíamos nós que os próximos dias seriam insanos. Nos dias que se seguiram chegamos a ensaiar 8 horas, agora no nosso quarto pois tinha um espelho enorme e ar-condicionado, o que fez uma baita diferença. Ao final do terceiro dia Sasha e eu mostramos uma sequência que bolamos, virou nossa performance oficial!!! Figurinos foram feitos especialmente para nós e em poucos dias eu e Sasha subimos ao palco no Punjab pela primeira vez com um pedaço de coreografia e muita cara de pau para encarar um público que sabia muito melhor sobre aquilo que nós estávamos fazendo. Apesar de tudo estar contra nós, não foi tão ruim, o publico ficou surpreso e a empresa bem satisfeita que já estávamos conseguindo “nos virar bem”.

A estrutura do show é maios ou menos assim: Nas duas primeiras horas são performances solo ou duplas, alguns cantores e, se tiver, performances com todo o grupo (gidha) que eram mais encenação do que dança mesmo, nessas ultimas a gente assistia algumas vezes depois éramos jogadas no palco com o resto do grupo com a orientação “segue a fulana!”. A segunda parte do show era o “non stop dance” todos os artistas eram divididos em 2 ou 3 grupos e cada grupo ficava de 15 a 20 min dançando sem parar, um grupo de cada vez até o fim da festa, isso poderia levar de 2 a 4 horas. Cada subida ao palco era um figurino diferente, mas o mais legal era poder aprender durante o show. Nessa parte o publico estava na pista de dança em frente ao palco e observa-los ajudava a enriquecer o repertório de passos. No palco muitas vezes os bailarinos mais experientes davam dicas ou até mesmo ensinavam no palco, saber seguir os colegas era essencial.

E falando sobre seguir os colegas agora vou contar um pouco de como de fato aprendi bhangra. Tive vários professores e professoras, do dono da empresa aos colegas bailarinos. Mas Mohamed foi sem duvida o melhor de todos. Cada professor tinha seus passos favoritos e seu jeitinho de usar. Num geral, eles colocavam uma musica e dançavam e nós copiávamos, eles normalmente seguiam a música então quando percebia que a musica ia mudar era só se preparar que o passo também mudaria, só faltava saber qual passo seria. Quando o passo era muito difícil nós solicitávamos que eles parassem a musica e mostrassem o passo devagar para que pudéssemos entender. Mohamed também usava bastante essa técnica, mas quase sempre ele levava um integrante do grupo dele (de meninos, normalmente eles faziam algumas coreografias especiais e depois serviam de “corpo de baile” para os solistas), assim ele conseguia ficar nos observando e corrigindo, o que ajudava muito. Foi ele também que me ensinou a dançar de casal interpretando a musica (mesmo sem saber o que dizia a música). Quando o grupo de meninas estrangeiras já estava mais cheio ele também nos ensinou vários passos para fazer em grupo e em duplas, coisa que lá não consegui usar pois não havia coreografia e nem fluência do grupo todo para fazer de improviso, mas guardei esse conhecimento com muito carinho para usa-lo aqui no Brasil. E foi depois de muitos ensaio, quando todas estávamos já com boa fluência em vários passos que descobri como eles conseguiam dançar igual sem coreografar. Havia um líder, o integrante da primeira fila mais à esquerda (direita de quem assiste) na cena era o líder, ele escolhia os passos e os outros o seguiam, descobri isso quando um dia Mohamed me puxou do fundão, onde eu sempre ficava, para essa posição e disse “-agora dança, e vocês seguem ela”, hoje me parece óbvio, mas durante os shows nunca percebi isso.

Nesse modo de ensinar o processo de aprendizagem não é fácil, precisamos perceber e interiorizar as músicas para só então conseguir dançar. A qualidade dos movimentos também leva mais tempo e o aluno sofre bastante durante todo o processo, mas no fim desenvolvemos uma fluência tão grande que a improvisação é natural, percebi isso preparando minhas aulas e workshops já no Brasil, meses sem dançar bhangra mas para o meu corpo foi como se nunca tivesse parado… Obrigada Mohamed e todos os outros que doaram seu tempo para me ensinar essa dança que eu amo tanto.

Texto por Amelize Mattos

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Benefícios da Dança Árabe

lucy 27 de agosto de 2018 Sem categoria

Sabe o que aconteceu esses dias? Conheci uma mulher que me contou a seguinte história: O sonho dela era ser mãe e tentou engravidar por anos, mas por algum motivo de força maior, seu organismo não permitia, então alguém sugeriu para ela que começasse a dançar dança árabe e lá foi ela. Ela me contou que após um ano de dança conseguiu engravidar e seu médico sugeriu que tal fato se deve pela ajuda da dança ao fortalecer seus músculos internos e isto fez com que realizasse o seu grande sonho de ser mamãe.
Mas a gente que dança a tanto tempo, sabe bem que não é só isso, então vamos falar um pouquinho dos benefícios da dança árabe! Logo nas primeiras semanas já é possível sentir alguns músculos começando a se tonificar, e que as vezes veem acompanhados daquela dorzinha leve e básica de academia, e ao mesmo tempo os movimentos que aprendemos e os vídeos que vamos olhando na internet, aos poucos vão enchendo nossa imaginação e aumentando nossa autoestima. Com o passar do tempo vamos notando um aumento de flexibilidade, o intestino, que antes era preso, torna-se regular, no dia-a-dia percebemo-nos mais dispostas e a memória parece melhor, então passamos a compreender melhor a música e os ritmos, nos vemos cantando em “enrolationárabe”, nos sentimos melhor com nosso corpo e sim, ele está melhor, porque a dança ajuda a corrigir a postura, a modelar o corpo e a tonificar os músculos. Depois disso tudo, entendemos o porque de ser considerada terapêutica e uma vez que você começa a dançar, você se torna para sempre dançarina!

Beijinhos, Pri!

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Uma luta por igualdade

lucy 26 de agosto de 2018 Sem categoria

Hoje venho trazer um assunto um tanto quanto polêmico: igualdade de gênero. Peço às pessoas que quiserem expor suas opiniões nos comentários, façam a gentileza de ler este texto até o fim, pois de nada servem meias verdades.

A igualdade de gênero serve para se opor às imposições feitas pela sociedade que homens e mulheres têm “predisposições” para certas coisas, como se nascêssemos para realizar uma determinada função. Estas “pré-definições” foram construídas pela sociedade e, concordando ou não com elas, devemos ter empatia com os sentimentos e opiniões dos outros, entendendo que não há regras quando se trata de seres humanos. Concorda que cada pessoa é um ser único neste universo? Pois então, a igualdade de gênero traz o conceito que, independente do seu gênero, você é livre para fazer as suas escolhas!

Nos países árabes, a desigualdade ainda é muito forte! Apesar das diversas 日本藤素
conquistas já feitas pelas mulheres, é um “trabalho de formiguinha” e, volta e meia, pessoas que não concordam com a igualdade ameaçam tirar os direitos já conquistados pelas mulheres.

Um grande beijo,

Marina Peretto

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O palco liberta

lucy 22 de agosto de 2018 Sem categoria

Boca seca, mãos tremendo e frio na barriga são algumas coisas que vivemos momentos antes de entrar “em cena”. Depois de muito tempo de preparo, eis que se inicia este momento tão esperado, revelar a todos a expressão da sua arte.

Nos preparamos tão intensamente para estes momentos, pois temos uma mensagem a passa犀利士
r para aqueles que nos prestigiam. Mesmo sem enxergar as pessoas que estão na plateia (por conta daquela luz ofuscante que vem em nossa direção), podemos “sentir” os olhares. Pode parecer apavorante, mas na verdade é libertador! A partir daquele momento, não há mais como voltar atrás e fazer de novo, por isso, devemos aproveitar este momento ao máximo! Sem nos preocuparmos com passos “certos” e sim com sentimentos que queremos transmitir. Encante a plateia com a sua arte!

Este sentimento é tão libertador que chega a ser tão viciante que, quando saímos do palco, não vemos a hora de voltar.

Um grande beijo,
Marina Peretto

 

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Coreografias

lucy 18 de julho de 2018 Sem categoria

Hoje venho trazer algumas dicas de criação de coreografias para dança árabe.

Qualquer coreografia exige estudo, não é apenas tocar uma música e sair dançando. Ao começar este estudo por:

Conhecer a música!
É muito importante conhecermos muito bem a música que iremos coreografar. Que tipo (Clássica, Tarab, Folclore,…) de música irei dançar? Qual/quais ritmos compõem esta música? Quais os momentos “notáveis” da música? Em alguns casos, saber a letra é muito importante também!

Depois de fazer este estudo prévio da música (percebam que nem começamos a dançar ainda), devemos definir alguns pontos, que são:

  • Será feito uma entrada ou já estarei posicionada?
  • Irei dançar em palco? Ou na altura do público?
  • Dançarei com algum elemento (Véu, Candelabro, Wings,…)? Lembrando sempre se o estilo de música escolhido é o ideal para usar aquele elemento.

Sendo assim, já posso começar a criar os passos! Dependendo do nível de conhecimento da bailarina esta parte pode ser mais rápida ou mais demorada. Há quem goste de improvisar a música inteira, se filmar e depois só ir fazendo alguns ajustes, e há quem prefere pegar pequenos pedaços da música e ir compondo passo a passo, anotando em um caderninho a cada mudança de passo.

Importante ressaltar que, aqueles momentos “notáveis” da música, que identificamos lá no início, devem ser sempre levados em consideração. Os momentos anteriores devem servir de “preparação” para este momento.
Cuidado para não usar todos os movimentos que você conhece nos primeiros 30 segundos da música! Repita sem medo! E guarde movimentos grandiosos para momentos grandiosos!

A criação de coreografias é uma das área da dança que eu adoro. Desde que comecei a dançar já criava minhas próprias coreografias e em 2012 comecei a coreografar grandes grupos. Hoje tenho a incrível oportunidade de coordenar o grupo Al Hawa, que é composto por bailarinas incríveis e dão vida às minhas coreografias de uma maneira que nem eu consigo imaginar! Este texto vem junto com um agradecimento à todas vocês que fazem parte deste grupo lindo!

Um grande beijo,
Marina Peretto

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